Conhecido principalmente nos Estados Unidos, as relações sugar têm se espalhado ao redor do mundo. No Brasil inclusive, não está sendo diferente, assim como o Meu Rubi a cada dia que passa mais redes de encontro surgem.
O conceito do Relacionamento Sugar, embora não seja antigo, não pode ser considerado uma coisa nova. Sempre existiram Sugar Daddies e Sugar Babies em suas relações cheias de benefícios mútuos, muito similares ao que é hoje, sem se denominarem assim. As nomenclaturas não existiam e não se falava sobre as regras e a transparência desse estilo de vida.
Mesmo que esse Mundo Sugar esteja cada vez mais presente e transparente e muita gente pelo menos em algum momento tenha ouvido falar sobre o assunto, este Mundo Sugar não é igual em todos os lugares. Obviamente, a cultura de cada país influencia bastante.
No Brasil, por exemplo, um relacionamento deste tipo não é exatamente igual a um dos Estados Unidos, onde a história começou. Lá a maioria das pessoas conhece esse tipo de arranjo e entende com mais facilidade.
Além desse fato, nos Estados Unidos, as expectativas e acordos podem ser mais abertos, justamente por tais questões culturais. Os norte-americanos são diretos e preferem deixar bem claro o que esperam dos seus respectivos Sugar Daddies e Sugar Babbies. Se a Sugar Baby quer uma mesada, por exemplo, ela já falará sobre isso assim que conhecer o seu Daddy em potencial ou até mesmo já deixa explícito em seu perfil.
Agora aqui no Brasil, tudo é um pouco mais ameno. Nossa cultura é mais reservada com nossas relações, mesmo com a nossa liberdade sexual. Levando em consideração o conceito de Relacionamento Sugar ainda não é tão conhecido por aqui, quem é um Sugar Daddy ou uma Sugar Baby não fala abertamente sobre suas escolhas de vida com qualquer pessoa. É um assunto delicado.
O Relacionamento Sugar aqui no Brasil tem um foco menor em dinheiro e mais focado em oportunidades. As Sugar Babies esperam que seus Sugar Daddies as forneçam a mentoria necessária que as ajudem a chegar onde precisam chegar, sem necessariamente oferecer mesadas mensais. Aqui, viagens, ajuda profissional, networking e os mimos podem ser mais valiosos do que um patrocínio propriamente dito.